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Crise no Relacionamento? Saiba como sair dela

Por Margareth Signorelli

Muitos dizem que a primeira crise acontece aos 7 anos de relacionamento, mas o que teria desenvolvido essa situação?

Pequenas coisas que você abriu mão no passado sem ter pensado, e com o tempo percebeu que lhe custaram muito. Aquela pós-graduação que queria ter feito e não fez para que ele pudesse fazer a dele e hoje você não acredita que tenha recebido o devido valor pela sua grande generosidade.

São sapos e mais sapos “engolidos” que, com o passar do tempo, não passam mais pela sua garganta. Enfim, situações mal resolvidas, às vezes impensadas, às vezes desprezadas.

Mas de quem é a culpa? Se existe culpa eu não sei, mas prefiro chamar de responsabilidade.

Então qual seria a melhor forma de sair da crise?

1- Em primeiro lugar, os dois têm que identificar que existe uma crise e querer resolvê-la.

2- Fazer uma lista das pequenas, grandes e enormes coisas que lhe incomodam.

3- Marcar momentos para conversar e discutir cada uma das questões. Lógico que em vários dias diferentes. Vamos com calma e sem atropelos.

4- Quando estiverem resolvendo as questões, vocês dois tem que ter em mente uma “win-win”, onde os dois ganham. Essa situação consiste em saberem que existe um objetivo comum entre vocês que é melhorar o relacionamento. Se vocês pensarem assim, ninguém estará preocupado em ganhar ou perder, mas quem sempre ganhará será o relacionamento.

Mas antes que uma crise apareça há formas de evitá-la. Veja algumas dicas:

1- Quando abrir mão de algo que seja importante para você, não o faça simplesmente sem pensar, porque isso refletirá no futuro como uma bola de neve. Faça um acordo em que você não se sinta lesado e tenha certeza de que foi a atitude certa a ser tomada naquele determinado momento e que você será compensado no futuro por isso.

2- Comunique suas tristezas e frustrações. FALE! Não tenha medo de expor seus sentimentos com respeito, pois se não o fizer estará desrespeitando a si próprio.

3- O que destrói um relacionamento não são os grandes problemas, porque esses têm que ser resolvidos pela sua grandeza. Os maiores vilões são as mágoas e pequenos detalhes deixados para trás por preguiça, medo ou omissão.

4- Situações difíceis sempre irão acontecer, mas não está escrito em lugar nenhum que você tenha que sofrer por elas e se calar. Enfrente-as e elas se tornarão muito menores do que se você fingir que não existem.

Cuidem do seu relacionamento todos os dias e provavelmente quando a tão temida crise tiver que acontecer, vocês olharão para trás e perceberão que ela já passou. Veio e se foi como um vento e não como um furacão, arrancando pedaços do seu amor e deixando ressentimentos. Aí sim poderão dizer: Crise? Que Crise?

SOBRE MARGARETH SIGNORELLI

Especializada em relacionamentos, Margareth Signorelli desenvolve dois tipos de trabalho. O primeiro chama-se Conexão e é ideal para pessoas que querem encontrar um companheiro (a), um marido (esposa), enfim, sua alma gêmea. Esse coaching fornece ferramentas para quem está cansado de esperar pelo verdadeiro amor ou quer saber por que está repetindo o mesmo tipo de relacionamento, preparando o indivíduo para receber o amor que ele realmente procura.

O segundo chama-se Reconexão e é um coaching indicado para a pessoa que já está em um relacionamento e quer crescer, desenvolver e aprofundar sua relação para uma maior conexão ou mesmo uma reconexão com mais fundamento. Ele é indicado para indivíduos que estão cansados de tentar ter o relacionamento dos seus sonhos, para quem quer mudar e está preocupado em não conseguir manter um relacionamento equilibrado e acha que só as outras pessoas possuem o “relacionamento ideal”.

Através desses módulos, Margareth quer libertar o indivíduo dos padrões do passado que não permitem que o amor se enraíze na sua vida para que possa evoluir e criar um novo padrão saudável para que o amor flua livremente. Nesses módulos, a pessoa também descobre as barreiras que lhe impedem de encontrar o que o seu coração mais deseja e aprende a se transformar na "pessoa certa", pois só assim ela estará preparada para aceitar o amor quando ele aparecer.

 

Uso excessivo das redes sociais pode destruir relacionamentos

Por Agência Rádio 2

Como você se sente quando está falando com alguém e essa pessoa está presente, mas em um outro mundo, o virtual? Incomodado, né? Pois é, uma pesquisa mostra que o uso excessivo das redes sociais pode destruir relacionamentos.

O estudo americano, realizado com usuários do Facebook com idades entre 18 e 82 anos, mostra que as relações de quem usa muito a rede social são mais turbulentas. 

Apesar de ser uma boa ferramenta para reencontrar e fazer novas amizades, no campo dos relacionamentos amorosos, sua influência pode não ser tão positiva.

Segundo os pesquisadores, os desentendimentos gerados pelo uso intenso da rede social podem resultar em traição e no término do namoro ou casamento. Além disso, o uso em excesso pode causar ciúmes. Isso porque a rede social tem o poder de reaproximar antigos parceiros e arruinar os novos relacionamentos.

Para evitar, a dica é tentar estar mais presente na vida do companheiro e utilizar as redes sociais quando estiver sozinho.

 

Padre pop lança livro onde dá conselhos para namorados

Padre Chrystian Shankar, que bombou com um vídeo na internet em 2012 com conselhos para procurar alguém, lança livro com dicas para namorados

Por Redação, Tempo de Mulher

Você está solteira há bastante tempo e não sabe por quê? Todos os amigos namoram, noivam, casam e você sente que está ficando para a titia? Você está acostumada a ler aqui no Tempo de Mulher matérias sobre relacionamentos com psicólogos e especialistas em relacionamentos amorosos. O que você acha da ideia de um padre dar dicas para namorados e casais? É nessa linha que o padre pop Chrystian Shankar escreveu o livro Como encontrar seu amor, recém-lançado pela Universo dos Livros.

Talvez você não se lembre dele. O padre Chrystian bombou na internet em 2012 com um vídeo no site YouTube. Um deles, chamado "Dez conselhos para quem deseja arrumar alguém" é um sucesso de acessos. Desde janeiro de 2012 quando entrou na rede até agora já teve mais de 2,5 milhões de visualizações. Em um dos conselhos ele recomenda que, para arranjar uma companhia, é necessário ir aos lugares certos e que pode ser, sim, na balada. Em outra dica, o padre diz que quem fica com todo mundo acaba sem ninguém. E, claro, não saia atirando para todos os lados.

VEJA AQUI 10 CONSELHOS DE AMOR DO PADRE

O padre, natural de Itaúna, Minas Gerais, e ordenado sacerdote em 2005, conta que a ideia para o livro surgiu a pedido dos internautas. "As pessoas que viram o vídeo e gostaram queriam ter um pouco daquilo que eu falei de maneira mais profunda e com detalhes. A base do livro é praticamente daquele vídeo. Nós até fizemos aqui na paróquia onde eu trabalho uma enquete com os jovens sobre o que achavam interessante ter no livro sobre namoro", conta o padre, pároco do Santuário Nossa Senhora Aparecida em Divinópolis, em Minas Gerais.

No que os casais mais erram hoje em dia?

Na opinião de Chrystian Shankar, um dos principais erros dos namoros hoje é tornar-se um “mendigo do amor”. "O que tenho visto mais entre as pessoas que me procuram nos retiros ou os casais que atendo é que a pessoa parece que precisa de alguém para ser feliz, mas ela não é feliz com ela mesma. Então, procura em alguém a felicidade que não tem. E nós não podemos dar ao outro algo que não temos. Aí o outro também não é feliz e procura a pessoa para ser feliz", avalia o sacerdote.

Mas será que um padre pode entender de relacionamentos amorosos? "Na prática, os atendimentos diários que faço, os retiros espirituais para jovens e as reuniões de casais das quais participo e os constantes estudos sobre o assunto fizeram com que eu me aprofundasse no tema", explica. Ele, no entanto, faz questão de ressaltar que o livro não é um manual para o relacionamento perfeito, mas sim uma seleção de dicas que chama a atenção para o que muitas pessoas têm feito de errado na hora de procurar alguém.

"Muitas pessoas sabem que as pregações nascem dos pedidos das pessoas ou dos atendimentos que faço na paróquia onde relatam que estão sozinhas não por opção, mas porque acabam procurando a pessoa amada da maneira e lugar errados", comenta o padre.

 

O amor nos tempos das redes sociais

                                                                                      Reprodução

Por Madson Moraes, https://estilo.br.msn.com/tempodemulher

O amor deixou de existir no ar há tempos. Está, hoje, exposto nas redes sociais junto às suas publicidades milionárias e aos aplicativos cheios de botões. O amor, em tempos digitais, está mais efêmero (antes também já era, mas fingia não ser, não havia como medir). Em tempos de redes sociais, o amor é mensurável em fotos compartilhadas cheias de frases espirituosas e pelo número de cliques e comentários dos que compartilham ou não nossas experiências. Inclinamo-nos, assim, a falar de forma mais dosada sobre o amor. Inclinação e ternura vivem atualmente reclusas em apenas 140 caracteres.

As redes sociais reorganizaram nosso modus operandi de amar ao consumirem nossas pretensões amorosas e afogarem nossos pretensos romances em centenas de posts. Se antes o privilégio amoroso era dado para a biologia do corpo e sua publicidade de mãos tremendo e respiração ofegante diante do objeto amoroso, damos hoje preferência para esta biologia digital do curtir e compartilhar.

Escoramo-nos, assim, em candidatos a verbos amorosos como “curtir” e “compartilhar” e esquecemos verbos poderosos como “te almejo”, “te desejo” ou “te quero”. O olho no olho perdeu seu espaço para a concorrência da expressão tela por tela. Deixamos de focar naquele tipo de amor bem descrito por García Marquez no livro “O amor nos tempos do cólera”: amor da alma da cintura para cima e amor do corpo da cintura para baixo”.

Extraviamos a autenticidade do amor real e corporal e, ingênuos, acreditamos que apenas simples cliques no computador resolvem o que antes o dito cara a cara resolvia. A retórica amorosa dos casais apaixonados cedeu lugar ao mínimo de expressões e frases reutilizáveis. Somos escravos dos falsos verbos amorosos criados pelas redes sociais. Já compartilhou? Já curtiu? Já deu erretê? Reféns, enclausuramos nossa solidão antes tão caprichosa por gostar de conversar em silêncio com nossos escritores prediletos. Se antes saíamos para gastarmos nossa tímida solidão nas ruas, hoje as redes sociais tornaram nossas solidões mais visíveis.

O amor, em tempos de redes sociais, surrupiou a roupa e estilo de Eros ao transportar a expectativa que envolve a realização amorosa para o universo de bytes. Não é mais unha e carne. É mouse e tela. O amor entrou em crise existencial por causa do universo digital. Não reconhece mais sua capacidade de produzir o efeito da espera que só dois corpos podem produzir. Espera do sim, do não, do talvez que valha o sim, a espera do esperar pelo definitivo. Hoje, a dúvida do “ligar ou não” cedeu espaço à dúvida do “excluo ou não excluo”, dou “unfollow ou não”.

Ao divulgarmos o início ou o término de uma relação nas redes sociais deixamos nossa impressão digital jogada aos dedos dos teclados alheios. O “curtir” e o “compartilhar” é, assim, sempre um verbo de apoio. No exibicionismo online de nossas frustrações e anseios, esperar tantos “curtir” ou “erretê” de amigos é erguer o troféu do “eu estava certo”.

Para comprovar nossos anseios ou frustrações digitais, registramos ou favoritamos tudo como prova de nossos indultos. Estabelecemos, assim, um print screen na tela dos olhos. Dele não mais largamos para alimentar a ilusão desses amores virtuais que, de tão reais, até parece que nunca aconteceram.

*Madson Moraes, 25 anos, é colunista e repórter do Tempo de Mulher. Já escreveu críticas de cinema para a Revista Zingu e passou por revista e redação online. Também é comentarista da Rádio SPFC Digital. Metido a poeta, escreve no blog madsonmoraes.tumblr.com